Shlomo Mintz é um violinista russo, considerado mundialmente como violinista virtuoso e regente; elogiado por sua impecável musicalidade, versatilidade de estilos e técnicas.
Ele nasceu em 30 de outubro de 1957 em Moscou e logo em 1959, com a idade de dois anos Shlomo Mintz e sua família emigraram para Israel, onde estudou com a renomada violinista Ilona Feher, um dos últimos representantes da Escola de violino da Europa Central.
Ilona Feher indicou Shlomo Mintz a Isaac Stern, que se tornou seu mentor.
Shlomo Mintz começou sua carreira em 11 anos como solista com a Orquestra Filarmônica Israel. Logo depois ele foi chamado com uma semana de antecedência por Zubin Mehta para tocar Paganini, concerto nº1 com a orquestra. Estava marcado que o violinista Itzhak Perlman faria o concerto, mas esteve doente na ocasião.
Fez sua estréia no Carnegie Hall com a idade de 16 anos em um concerto com a Orquestra Sinfônica Pittsburgh, que foi apresentado sob a égide de Isaac Stern e da Fundação Cultural Israel-americano e, posteriormente, iniciou seus estudos com Dorothy DeLay na Juilliard School of Music em Nova Iorque.
Por oitenta e três de seus oitenta e seis anos, Jascha Heifetz (2 de Fevereiro de 1901 - 10 de Dezembro de 1987) tocou violino e, em sessenta de seus oitenta e seis anos, ele fez isso em frente a platéias imensas em todo o mundo. Desde seu primeiro concerto orquestrado em São Petersburgo no dia 30 de Abril de 1911, ele expôs sua arte ao mundo através de mais de dois milhões de quilômetros de viagens ao redor do globo, inúmeras aparições em rádios e participações em produções cinematográficas.
Heifetz começou a tocar em um pequeno violino, dado a ele por seu pai, professor de violino local, quando a família ainda vivia na cidade de Vilna, na Rússia (atualmente chamada Vilnius e localizada na Lituânia), e com sete anos já fazia pequenas apresentações solo. Entrou na famosa classe de Leopold Auer em São Petersburgo com a idade de nove anos e em três anos foi considerado uma criança prodígio, com raro dom para a música.
Sabe, disse Heifetz certa vez, na minha opinião, isso de criança prodígio não passa de uma doença, geralmente fatal. Eu tive a sorte de estar entre os poucos que sobreviveram a isso. Mas havia a vantagem de possuir um grande professor e uma família que levava a música em alta consideração, tinha bom gosto e odiava a mediocridade.
Nos anos que se seguiram a sua estréia em São Petersburgo, Heifetz apresentou-se seguidamente na Alemanha, Áustria e Escandinávia, mas após a Revolução Russa (1917), sua família mudou-se para a América do Norte. Heifetz lá tocou pela primeira vez no Carnegie Hall, no dia vinte e sete de Outubro de 1917. Sobre esta noite, o crítico Samuel Chotzinoff reportou: O violinista de dezesseis anos parecia a pessoa menos preocupada de todo o auditório enquanto caminhava até o palco e pouco se movia durante toda a exibição de tamanho virtuosismo e musicalidade como nunca havia sido visto nesse histórico auditório.. Do dia para a noite, Heifetz se tornou um ídolo e durante aquele ano se apresentou mais trinta vezes apenas na cidade de Nova Iorque.
Rapidamente Heifetz adotou os Estados Unidos como pátria e naturalizou-se como cidadão estadounidense em 1925. Nos anos 40, já adaptado ao ''american way of life'', Heifetz comprou uma confortável casa em Beverly Hills, aonde viveu até sua morte.
Assim que atingiu os sessenta anos, já com meio século de apresentações e concertos em todo o planeta, Heifetz começou a diminuir gradualmente suas aparições em público, até seu último recital, em 1972. Agora, ele devotaria tuda sua vida ao ensino. Guiando seus alunos com firmeza e sarcasmo, Heifetz tentava incutir-lhes o respeito pela disciplina, além das formas de tocar o violino com virtuose e poder, ensinando-os a fazer o melhor da música com o violino. Durante toda sua vida, Heifetz foi conhecido por sua técnica limpa, rápida, virtuosa e impecável de tocar violino. Foi também acusado por muitos de tocar mecanicamente e com estilo excessivamente formal, em parte por sua expressão sempre austera e impassível enquanto tocava. Trabalhando exaustivamente dentro de casa e no estúdio, Heifetz, aos setenta anos, possuía mais de oitenta álbuns gravados, entre versões de outros compositores, adaptações, trilhas e composições próprias. Inclusive, escreveu uma música pop chamada 'When You Make Love To Me' (Don't Make Believe) sob o pseudônimo de Jim Hoyl. A canção foi interpretada por Margaret Whiting.
Heifetz foi casado duas vezes, sendo a primeira em 1928, com a atriz do cinema mudo Florence Vidor, a qual tinha uma filha de sete anos chamada Suzanne, que Heifetz adotou. O casal teve mais dois filhos, Josefa (1930) e Robert (1932-2004), antes de se divorciar, em 1945.
Em 1947 Heifetz tirou um longo período de férias, durante o qual casou com Frances Spigelberg, tendo um filho, Joseph. Esse segundo casamento também acabou com um divórcio, em 1962. O filho de Heifetz, Joseph, é fotógrafo e atualmente reside na Austrália. A filha, Josefa Heifetz Byrne, é lexicógrafa ("Dictionary of Unusual, Obscure and Preposterous Words".
O neto de Heifetz, Danny Heifetz, toca bateria e percussão em bandas como Mr. Bungle, Dieselhed e Link Wray.
David Fiodorovich Oistrakh nasceu em Odessa, a 24.Out.1908 e viveu até 1974, ano em que morreu na cidade de Amsterdã. É justamente considerado um dos mais importantes intérpretes do violino do séc.XX – tão importante que ficou conhecido como “o rei David”. Ilustres contemporâneos seus , casos de Khachaturian e Shostakovich dedicaram-lhe os seus concertos para violino; e Prokofiev fez para ele um arranjo da sua sonata para flauta, convertendo-a na segunda sonata para violino e piano. Tendo iniciado os seus estudos musicais aos 5 anos, David Oistrakh obteve a formatura no Conservatório de Odessa em 1926 (tinha então 18 anos) e debutou como concertista em 1933, em Moscovo. A partir de 1934 repartiu a sua atividade musical de prestigiado professor, diretor de orquestra e concertista de ufanosas tournées, que começaram pelas diversas repúblicas da então União Soviética. Em 1937, David Oistrakh ganhou em Bruxelas o 1º premio de interpretação do Concurso Rainha Isabel. Desde então, o seu impecável estilo e a sua técnica perfeita colocaram-no entre os maiores intérpretes do violino em todo o mundo. A partir de 1951 fez intermináveis digressões pela Europa e pela América, com a maior admiração de todos os críticos. Gravou discos interpretando as mais importantes obras para violino e com as melhores orquestras. Foi considerada insuperável a gravação do Concerto para 2 Violinos, em Ré menor, de Bach, que fez com seu filho Igor Davidovich. E ficou célebre a gravação que fez, numa autêntica equipa de luxo (com o pianista Sviatoslav Richter, o violoncelista Mstislav Rostropovich e o maestro Herbert von Karajan) do Triplo Concerto de Beethoven.
Isaac Stern (21 de Julho de 1920 – 22 de Setembro de 2001). Foi um virtuoso violinista do século XX.
É considerado por muitos um dos maiores violinistas da história. Nascido na Ucrânia, sua família se mudou para os Estados Unidos quando tinha apenas dez meses de idade. Recebeu a primeiras lições musicais de sua mãe, antes de entrar para o conservatória de San Francisco, Califórnia. Lá ele estudou com Nahum Blinder. Em sua estréia nos palcos, em 18 de fevereiro de 1936. Ele tocou a Santa Ceia, Concerto No. 3 com a orquestra Sinfônica de San Francisco, sob a batuta de Pierre Monteux. Seu violino preferido era o "Ysaye", um Guarneri del Gesù.
Em 1979 foi convidado pela China, para abertura cultural, esta visita ficou registrada num documentario ganhador do Oscar chamado "From Mao to Mozart". Foi acompanhado pelo seu pianista preferido e sua família.